Desse modo, apesar dos impactos negativos, o novo traçado prejudicou o Espírito Santo, na perspectiva de que os impostos gerados pela produção de energia ficam retidos na unidade territorial onde esta localizada a barragem, ou seja Minas Gerais. Soma-se a isso o fato de que um trecho do Rio Doce na altura do muncípio de Baixo Guandú perdeu a maior parte de sua vazão original. Isso correu porque o projeto da UHE Aimores apresenta algumas diferenças da hidroelétricas tradicionais: Para a realização do empreendimento foi construído um canal artificial para deslocar a maior parte da agua do Rio Doce até uma Casa de Maquina que é onde ficam instalados os geradores de energia; Em função do deslocamento do rio, parte do trecho original perdeu grande parte de sua vazão, ou seja, o volume de agua que passava por aquele trecho foi reduzido em mais da metade.
Barragem UHE Aimores 02: Novo curso do rio, deslocado para a Casa Máquina.
Fonte:ONG Alma do Rio - http://www.almadorio.org.br/represa.htm
Barragem UHE Aimores 03:Casa de Máquina.
Barragem UHE Aimores 04: A área composta por pedras e areia é o espaço em que a vazão original do rio ocupava, o pequeno volume de agua no centro da fotografia demonstra a quantidade de agua que permanece.
Fonte: Equipe IEMA
Barragem UHE Aimores 05: Extração de areia no trecho de vazão reduzida para construção de pequenas edificações.
Fonte: Equipe IEMA
Barragem UHE Aimores 06: Formação de poças de agua no entorno do trecho de vazão reduzida, espaços potenciais para procriação de mosquitos
Fonte: Equipe IEMA
Barragem UHE Aimores 06: trecho de vazão reduzida.
Fonte: Equipe IEMA
postado por: Artur Dalla
2 comentários:
Tenho os estudos de impacto ambiental da barragem de Aimores. A partir deles da para saber como foi construida a "verdade", quais foram os criterios de seleção, para saber porque o empreendimento foi permitido!!!
Ab
Blog parado...
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